Bom dia, todas as cores!
Por Darlene Braga
Como espectadora, sempre gostei de assistir a peças infantis. O cenário colorido, os atores com figurinos cheios de detalhes, o enredo lúdico, a trilha sonora que nos faz viajar no tempo e os olhinhos atentos da plateia, que acompanham todos os movimentos.
Não existe sensação mais gostosa do que ver a reação das crianças a cada reviravolta da história: os gritos assustados, as gargalhadas que enchem o teatro e as vozes, em coro, cantando uma canção.
Na última edição do Nepopó, a peça “Bom dia, todas as cores”, da Escola das Artes Duoavesso, de Ubá, trouxe ainda mais encantamento para o palco: um elenco formado por crianças.
O espetáculo, inspirado no livro da escritora Ruth Rocha, contava a história de um camaleão que mudava de cor (e opinião) sempre que encontrava um amigo pelo caminho e, na tentativa de agradar os outros, acabava ficando cada vez mais distante do que realmente queria.
Com a leveza da infância, os atores mirins brincaram em cena, ocuparam espaços e atuaram como gente grande.





Darlene Braga
Jornalista, fotógrafa e escritora. Consegue sorrir e chorar ao mesmo tempo e não esconde os sentimentos de ninguém. Fala sozinha, assiste desenhos animados, escreve crônicas e livros infantis, e gosta de gente que ri com os olhos. Participa do Nepopó como plateia desde as suas primeiras edições e é editora de comunicação do festival.